Das Cinzas Voltar, Nas Cinzas Vencer, Viradouro de Alma Lavada

 

A exposição Das Cinzas Voltar, Nas Cinzas Vencer, Viradouro de Alma Lavada será aberta no próximo dia 21 de janeiro no pátio do Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC), edifício projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer em Niterói. Composta por mais de 400 fotografias feitas pelo casal Renata Xavier e Leandro Lucas. A visitação, gratuita, poderá ser feita até 28 de fevereiro.

Idealizado pelos fotógrafos Renata Xavier e Leandro Lucas, o projeto batizado com versos de um samba da Unidos do Viradouro, não deixa passar em branco uma época tão simbólica para a Vermelho e Branco, que no curto período entre 2018 e 2020 passou do Grupo de Acesso para o vice-campeonato (inédito na história do carnaval carioca para uma escola que subiu de grupo) e o campeonato no Grupo Especial em 2020, quebrando o paradigma de ser a segunda escola a desfilar na noite de domingo, posição considerada ingrata no universo carnavalesco.     

Na exposição, os visitantes vão poder viajar nas imagens dos preparativos do barracão, quadra, ensaios de rua e dos espetáculos apresentados pela Viradouro no Sambódromo – em seus marcantes últimos três desfiles – bem como conferir os registros da festa de comemoração do título, o segundo conquistado no chamado grupo de elite. Diversos painéis com até sete metros de comprimento cada estarão dispostos em círculos, por onde o público poderá, literalmente, caminhar entre eles, descobrindo os bastidores dessa história de resistência e luta da Viradouro, além de acompanhar, através de uma contagem regressiva, como é feita a construção do Carnaval de uma grande escola de samba. O que está por trás? As pessoas, os profissionais, a comunidade, um trabalho feito por milhares de mãos com muita criatividade, embalado pela fantasia e, principalmente, pela esperança. O formato circular da exposição é uma alegoria ao Carnaval, à vida e ao eterno recomeçar. A mostra terá como pano de fundo a paisagem deslumbrante do Rio de Janeiro e a obra icônica de Oscar Niemeyer.     

“2020 foi um ano muito atípico. Logo após a vitória, o barracão da Viradouro foi atingido por um incêndio de grandes proporções que deixou em cinzas boa parte da sua infraestrutura. Uma pandemia global afetou todas as pessoas e países provocando muito sofrimento. O mundo do samba foi atingido em cheio por essa situação sem precedentes. Pela primeira vez desde que foram oficialmente criados, em 1932, não haverá desfiles em fevereiro. No meio dessas cinzas, buscar sobreviver, renascer. A esperança é o que move a Viradouro, o Carnaval e todos nós”, explica Renata.


Renata Xavier e Leandro Lucas


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