BRASÍLIA - A arte da Democracia

 

A FGV Arte, espaço experimental e de pesquisa artística da Fundação Getúlio Vargas (FGV), inaugurou na última sexta-feira, 12 de abril, a sua segunda exposição. No ano em que a FGV comemora 80 anos, a sede da instituição na Praia de Botafogo, Rio de Janeiro, abriga a exposição Brasília, a arte da Democracia, sob curadoria de Paulo Herkenhoff, que está aberta ao público até 14 de julho de 2024. Na mostra, aberta com as presenças do Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Luís Roberto Barroso e do Desembargador Henrique de Andrade Figueira, Presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) e também presidente do Instituto dos Magistrados do Brasil (IMB), são apresentados 180 itens de 80 artistas, incluindo documentos, como o diploma de Candango, conferido aos operários, que levantaram a nova cidade, por Juscelino Kubitschek, presidente do Brasil, de 1955 a 1961, responsável pela construção de Brasília e a transferência do poder do Rio de Janeiro para o Planalto Central; o croqui do plano piloto assinado por Lúcio Costa e o manuscrito de Oscar Niemeyer sobre o monumento JK. 

Em exibição, trabalhos de artistas contemporâneos como Adriana Cariu, Anna Maria Maiolino, Bené Fonteles, Carlos Zílio, Cildo Meireles, Daiara Tukano, Jonathas de Andrade, Pedro Motta, Rosângela Rennó, Siron Franco, Vik Muniz, Xadalu; fotos de Evandro Teixeira, Milton Guran, Leonardo Finotti, Orlando Brito, Ricardo Stuckert, Joaquim Paiva; livros de Elio Gaspari, Nicolas Behr e Raúl Antelo [sobre Maria Martins e Duchamp]; mobiliário de Oscar Niemeyer, Sérgio Rodrigues, Lina Bo Bardi, Bernardo Figueiredo e Zanine Caldas; obras de consagrados como Maria Martins, Marcel Duchamp, Guignard, Mary Vieira, Ceschiatti e Rubem Valentim; uma foto-instalação, com 42 imagens geradas por IA, de Christus Nóbrega, que reimagina utopicamente os personagens e o processo de edificação da Capital Federal.

Durante os últimos quatro anos, Herkenhoff levantou um material tão extenso que precisou dividir em etapas. A de Brasília, a arte da democracia reúne artistas das cinco regiões do país, que recorrem a uma vasta diversidade de técnicas e modos de vivenciar a arte, “como “exercício experimental da liberdade”, conforme o aforismo de Mário Pedrosa, considerado o maior crítico de arte do Brasil.

Em cartaz até 14 de julho de 2024, Brasília, a arte da democracia está aberta ao público de terça a sexta, das 10 às 20h e sábado, domingo e feriado, das 10 às 18h. Entrada franca.

Fotos Marco Rodrigues

 

 

 Sidnei Gonzalez, Paulo Herkenhoff e o Ministro Luís Roberto Barroso, Presidente do STF
 
 
Luís Roberto Barroso, Presidente do Supremo Tribunal Federal


 Eduardo Paes, Prefeito do Rio de Janeiro
 

 Susi Cantarino e Paulo Herkenhoff


Wilson Piran e Vanda Klabin

 
Desembargador Henrique de Andrade Figueira, Presidente do TRE-RJ, Sidnei Gonzalez e Eduardo Cavaliere

 
Dinah Guimarães, Sérgio Bahia e Valéria Veras 


Paulo Herkenhoff e Xico Chaves 
 
 
Dinah Guimarães, Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto

 
Eduardo Coimbra, Amélia Giacomini e Franklin Pedroso

 
Jayme Zettel e Gustavo Martins

 
João Rosildete e Onice Moraes

 
João Niemeyer e Vanda Klabin 


Wilson Piran e Paulo Herkenhoff tendo ao fundo JK em obra do Wilson Piran
 
 
Leila Scaf e Marco Antônio Brandão

 
Maievelyn Morais e Regina Pessoa

 
Christina e Marcelo Cattan

 
Maria Clara Rodrigues e Adriana Rodrigues

 
Meise Halabi e Vanda Klabin

 
José Rosildete Oliveira e Onice Moraes com Paulo Herkenhoff 
 
 
Antônio Bokel e Dominique Valansi

 
Bitz e Walter Carvalho


Carlos Augusto Costa e Mario Rocha
 
 
 Vera Montani e Wilson Piran

 
Susi Cantarino, Xico Chaves e Marcelo Valls


Sonia e Marcos Milliet com Maria Clara Rodrigues


 
Sidnei Gonzalez e Paulo Herkenhoff com o Presidente do STF

 
Paulo Herkenhoff, Eduardo Paes e Sidnei Gonzalez


 
 
 

Leia mais:

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Comentários

  1. Parabéns pela cobertura da FGV Arte!

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  2. Paradoxos são muitos: Brasilia, longe de ser um projeto democrático, afastou os poderes do alcance físico dos brasileiros; a presença de membros dos tribunais numa hora dessas está igualmente longe de sinalizar a liberdade de expressão, um dos pilares de uma democracia consolidada; artista contemporâneo vai onde o dinheiro está.
    Sergio Guedes

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  3. O título da exposição é uma piada

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