Mott e Rosa Egipcíaca caem no samba

 

Pouquíssimos intelectuais brasileiros alcançaram a consagração de ver, em vida, a sua obra acadêmica reconhecida, aplaudida e cantada por uma escola de samba durante o desfile de carnaval. Luiz Mott, antrópologo, historiador e professor da Universidade Federal da Bahia, ingressou nesta seleta lista, antecedido por Gilberto Freyre (Casa-grande e senzala, enredo da Mangueira em 1962), Eduardo Silva (Dom Obá II, enredo da Mangueira em 2000) e Ruy Castro no enredo da Viradouro em 2022. Sua premiada obra de 750 páginas, Rosa Egipcíaca: Uma Santa Africana no Brasil, publicada em 1993, é o fio condutor e inspirador do enredo da Unidos do Viradouro para encerrar o desfile da segunda-feira de carnaval na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro. Estreante no carnaval, Mott participou do ensaio realizado na quadra da Vermelho e Branco, em Niterói, na noite da terça-feira e nesta quarta-feira, 11, visitou o barracão da agremiação na Cidade do Samba, onde o carnavalesco Tarcísio Zanon, autor do enredo, apresentou-lhe as alegorias que estão sendo produzidas para o desfile e revelou detalhes que só ficaremos sabendo quase ao amanhecer da terça-feira de carnaval.

Fotos Wagner Rodrigues


Luiz Mott na quadra da Virdouro. Ao fundo, o carnavalesco Tarcísio Zanon





Comentários

  1. Parabéns para Mott!! Excelente notícia 👏👏👏

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  2. Estou ansioso para ver o Professor Mott na Sapucaí

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  3. Estou ansioso para ver o Professor Mott desfilar na Sapucaí!
    Sergio GUEDES

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