Manobras Contemporâneas de Armarinhos, Evandro, Marcelo e Rafael
Uma exposição coletiva que antecipa as comemorações das quatro décadas de a.thebaldigaleria, a serem comemoradas em 2026, propõe um diálogo entre as obras de Armarinhos Teixeira, Evandro Soares, Marcelo Solá e Rafael Vicente, artistas oriundos de quatro estados diferentes do país e de trajetórias também diferentes. ‘Manobras Contemporâneas’, com curadoria da historiadora Vanda Klabin, foi inaugurada pelo próprio quarteto Armarinhos, Evandro, Marcelo e Rafael na tarde da quinta-feira, 11, na galeria situada na Casa Shopping, Av. Ayrton Senna, 2150, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. O quarteto Armarinhos, Evandro, Marcelo e Rafael esteve presente
Saiba mais sobre cada artista
Armarinhos Teixeira vive e trabalha em São Paulo. Nos anos 1980, deu início às oficinas de arte no Centro Cultural São Paulo e, mais tarde, aprimorou-se nas oficinas de arte da Universidade de São Paulo (USP). Desde os anos 1990, estuda a morfologia dos elementos que estão entre a cidade, a mata e as áreas áridas. Numa via de expressão de intensidade, a construção de novos amparos que se espalham como uma miragem contemporânea. A partir daí, cria em extensão esculturas, instalações, desenhos e interrogativas em outras mídias apresentando Bioarte. Armarinhos Teixeira cria pontes entre a arte e a ciência. Ocupando o território da Bioarte, busca a incorporação de uma compreensão do mundo vivo, ambientalmente sustentável e potencialmente regenerativo. A integração de processos artísticos e naturais determina o conceito da Bioarte.
Evandro Soares. Nascido em 1975 em um povoado de Piritiba, município situado na região da Chapada Diamantina, na Bahia., aos dois anos de idade, Evandro Soares mudou-se para o Morro do Chapéu com a família e por lá conclui os seus estudos fundamentais, iniciando vida profissional como aprendiz de serralheiro. Aos dezenove anos, já habilidoso em seu ofício, vai para Goiânia, cidade que muito contribuiu para que Evandro se encontrasse como o artista que já era. Foi frequentando exposições, conhecendo artistas da cidade e visitando museus e ateliês que evoluiu em seu processo de criação. Em 2012, é premiado na Bienal Naïfs do Brasil em Piracicaba, São Paulo, e no ano seguinte participa do Salão de Arte Contemporânea de Jundiaí, onde também é premiado. Este foi o começo de uma longa trajetória que o projetaria no circuito nacional e internacional de arte.
Marcelo Solá. Nascido em Goiânia em 1971, onde vive e trabalha, Marcelo Solá possui sua obra orientada para a nova área limítrofe do desenho, um desenho-pintura, às vezes desenho-instalação, ou com a inserção de objetos, sempre como atividade ampliada, quase obsessiva, e que vem adquirindo características fora do gênero. Sua produção vem atraindo a atenção da crítica mais inteligente, e o artista possui obras em coleções públicas tais como do MAM – SP, MAR – RJ e Museu de Arte de Recife – PE.
Rafael Vicente. Nascido em Niterói, no Rio de Janeiro (1986), Rafael Vicente possui um trabalho artístico bastante influenciado pela paisagem urbana. Rafael faz uso notável das perspectivas e de uma paleta de cores que remete ao ambiente de grandes metrópoles. Suas pinturas se iniciam em telas e se expandem pelas paredes, invadindo o espaço expositivo. É Bacharel em Pintura pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), frequentou o curso de Análise e inserção na produção contemporânea com Iole de Freitas na EAV, Parque Lage, Rio de Janeiro. O artista também cumpriu residências em França (Paris, Pave D´Orsay pela Art San´s Lab), Espanha (Casa Brasil de Madri, em 2002) e Moçambique, onde participou, em 2006, da Bienal Internacional de Maputo, capital do país africano. E, em cada uma dessas mostras, sua produção teve a chancela dos mais importantes curadores do país. São nomes como o de Vanda Klabin, Fabiana de Moraes, Jorge Salomão e de Marcus Lontra.
Fotos Vera Donato
Rafael Vicente, Fernando Cunha e Andrea Falchi
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