Saudade: Jorge Ramos
Personalidade marcante em qualquer cenário por onde passasse, a notícia que o momento para dar o adeus estava marcado para a tarde da primeira sexta-feira de abril, 5, causou o impacto misto de surpresa e inadequação. Jorge Ramos reconhecido no sintético título do obituário publicado pelo Correio da Bahia - Adeus ao generoso - foi um personagem de uma trajetória louvada, aplaudida e reverenciada por todos que foram até o Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador. Jornalista graduado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), trabalhou com incansável determinação, entusiasmo e paixão. A carreira iniciada no jornal Diário de Notícias o levou à televisão, à Associação Bahiana de Imprensa, ao Instituto Histórico e Geográfico da Bahia. Professor da Faculdade de Comunicação da UFBA, da Faculdade 2 de Julho e da Faculdade de Turismo da Bahia, escreveu o livro "O Semeador de Orquestras: História de um Maestro Abolicionista", biografia do maestro baiano Tranquilino Bastos, resgatando parte da história de Cachoeira, a cidade do Recôncavo que mereceu do mesmo todas as declarações e ações de amor. Fez muita coisa com sua característica simpatia, especialmente os laços de amizade.
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