Um dos mais importantes artistas plásticos do Brasil será o grande homenageado pelo Império da Tijuca na Marquês de Sapucaí em 2023. A agremiação da Série Ouro divulgou algumas fantasias do enredo Cores do Axé que serão apresentadas no desfile do sábado de carnaval no Rio de Janeiro. As fantasias das alas comerciais, aqui exibidas com exclusividade, são diretamente ligadas à Bahia, onde Carybé viveu a maior parte da sua vida e tornou-se parte fundamental do cenário cultural. Por serem das alas comerciais, as fantasias estão à venda. Os interessados em desfilar na Verde e Branco do morro da Formiga poderão comprar a sua e sambar em homenagem ao também gravador, ilustrador, escultor, muralista e pesquisador.
O Império da Tijuca já tem samba, escolhido no início de setembro passado, composto por Samir Trindade, Ricardo Simpatia, Paulo Bachini, Julio Pagé, Wagner Zanco, Osmar Fernandes e Almeida Sambista.
Conheçam as fantasias desenhadas pelos carnavalescos Ricardo Hessez e Júnior
Pernambucano.
Ala 13: Barcos em oferenda.
Ala 1: “kosi Ewe, kosi orixás” (Sem folha não há orixá).
Instrumentos sagrados
Ala 4: Ogãs.
Ala 8: O Padê abre os caminhos
Ala 11: Olubajé.
Ala 12: Fogueira para Xangô.
Ala 16: Feira de São Joaquim.
Ala 17: Na ginga da capoeira.
Ala 18: Boemia.
Ala 1: “kosi Ewe, kosi orixás” (Sem folha não há orixá).
No
início o axé se ramificou em galhos frondosos que criaram raízes fortes
e encheram de verde o mundo que conhecemos. Destas raízes também
nasceram os deuses orixás.
Ala 3: Instrumentos sagrados.
Além
do assentamento, cada orixá possui seu instrumento. Seja para guerrear,
ou para celebrar. Esses instrumentos também são fontes de axé
Ala 4: Ogãs.
“Firma
o ponto na gira não deixa cair”! Para trazer o orixá pavimentam a
estrada do batuque que movimenta os corpos e enche de som os terreiros.
São os Ogãs que orquestram histórias contadas em rituais.
Ala 8: O Padê abre os caminhos.
Antes de começar as festas e celebrações oferecemos o Padê para Exu.
É Exu quem abre os caminhos e agencia a boa vontade dos orixás que serão invocados nos cultos. Laroiê Exu!
Ala 11: Olubajé.
“Um
banquete para o rei vamos te oferecer”. É na folha de mamona que
servimos as comidas típicas da festa em homenagem a Obaluaê rememorando o
Itã. Recebemos o axé através do banho de pipoca, cantamos e dançamos ao
som do Opanijé e acima de tudo, confraternizamos em paz e harmonia.
Atotô Obaluaiê
Ala 12: Fogueira para Xangô.
É
no mês de junho que celebramos São João e acendemos a fogueira pra
Xangô, tocamos o alujá, entoamos cânticos para o rei do fogo e da
justiça! Kabecilê Xangô!
Ala 13: Barcos em oferenda.
No
dia dois de fevereiro, os barquinhos adornados com flores e enfeites
deslizam pelas águas azuis na eminência do axé de Yemanjá. São preces e
cânticos que ecoam nas praias da Bahia, inspirando o olhar atento do
artista. Odoyá Yemanjá!
Ala 16: Feira de São Joaquim.
Na feira de São Joaquim encontra de tudo e troca-se axé.
É
na gritaria do vai e vem da feira que passamos energia uns para os
outros e compramos aquele banho de ervas para vibrar positivamente.
Também é na feira que experimentamos aquele bom peixe frito pescado logo
cedo e envolto em histórias e axé do pescador.
Ala 17: Na ginga da capoeira.
No
som do berimbau está a vibração do axé, que movimenta o corpo para o
jogo de capoeira. Dançando e lutando compartilhamos energia, enfeitamos
de cores e movimentos as ladeiras da Bahia.
Ala 18: Boêmia.
A
noite cai e com ela vem a troca de axé nos bares e esquinas.
Partilhamos risadas e boas histórias na mesa dos botecos ao som do
samba.
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Incrível o trabalho dos carnavalescos!
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