Saudade: Paulo Gustavo

 

Ao final de uma peça de teatro o público aplaude o elenco perfilado no palco. Paulo Gustavo Amaral Monteiro de Barros às 21 horas e 12 minutos desta terça-feira despediu-se do palco da vida em um hospital de Copacabana e os aplausos ecoaram pelo Brasil. Ator formado pela Casa das Artes de Laranjeiras deu vida à uma personagem que era uma comédia por ser uma mãezona histérica segundo declarou o próprio ator e criador. Dona Hermínia era autêntica, enérgica, mandona e muito engraçada. Separada do marido Carlos Alberto e mãe de um casal de filhos, Juliano e Marcelina, já adultos e residentes com ela em um apartamento em Niterói, a cidade onde o artista nasceu em 30 de outubro de 1978. A fonte de inspiração era não somente a mãe, Déa Lúcia, mas o comportamento de outras mães, tias, conforme revelou em uma entrevista a Giovani Lettiere. Minha mãe é uma peça foi um estrondoso sucesso de público e de crítica. Levou mais de 100 mil espectadores ao teatro no primeiro ano em cartaz, atravessou o Atlântico para ser encenada em Portugal, indicada ao Prêmio Shell na categoria Melhor Ator e conquistou as telas do cinema em 3 filmes, sendo uma das maiores bilheterias da história cinematográfica do Brasil.

Um dos mais populares artistas da nova geração, Paulo Gustavo, sem estardalhaço fazia constantes doações às Obras Sociais de Irmã Dulce, em Salvador. Uma ala oncológica do Hospital Santo Antônio foi financiada pelo comediante. 

Paulo Gustavo será velado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro em cerimônia restrita aos familiares.

 

Paulo Gustavo e a mãe Déa Lúcia (Foto Fábio Bartelt)

 Paulo Gustavo em visita às Obras Sociais de Irmã Dulce (OSID)


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Comentários

  1. Excelente Paulo . Parabéns! Ramiro Berbert

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  2. uma perda irreparável! o melhor e maior comediante que ja tivemos

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  3. Foi uma grande perda. Ele era um excelente comediante. Vamos sentir muita falta dele.

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  4. Grande ator e humorista! Sentiremos muita a falta dele. O Brasil amanheceu triste!

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  5. Adorava ele, há muito tempo acompanhava seu trabalho.Muito triste
    Marta Dione

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