Venezuela em ebulição
Uma eleição presidencial. Dois vencedores. Matematicamente a conta não fecha. Politicamente muito menos. As imagens vindas da Venezuela pós-domingo, 28, onde Edmundo González Urrutia, candidato do Plataforma Unitária Democrática e Nicolás Maduro, candidato do Partido Unido Socialista, disputaram a chefia da República Bolivariana de Venezuela são mais que preocupantes por demonstrarem o tamanho e a gravidade dos protestos contra o resultado que muitos países estrangeiros não reconhecem como válido. Foram registradas 11 mortes e o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, anunciou a prisão de 749 pessoas e que serão processadas com a acusação de prática de atos de terrorismo. O opositor Edmundo Gonzalez afirma ter obtido a maioria expressiva votos dos eleitores venezuelanos. Governante do país desde 2013, o presidente Maduro, garante que venceu o pleito por uma diferença inferior a 6% dos votos. Contudo, a declarada vitória de Maduro para o terceiro mandato presidencial não foi reconhecida pelos Estados Unidos, União Europeia e Organização dos Estados Americanos (OEA). O Brasil ainda não fez uma declaração formal.
Em nota a OEA declarou: “Ao longo de todo este processo eleitoral, viu-se a aplicação por parte do regime venezuelano de seu esquema repressivo, complementado por ações destinadas a distorcer completamente o resultado eleitoral, fazendo com que esse resultado ficasse à disposição da manipulação mais aberrante. O regime de Maduro zombou de importantes atores da comunidade internacional durante esses anos e, novamente, entrou em um processo eleitoral sem garantias”. Os governos da Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai, em conjunto, divulgaram que solicitarão uma reunião urgente do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) .
"A União Europeia elogia o povo venezuelano por sua determinação em exercer seu
direito de voto de forma pacífica e em massa. A UE reconhece o
compromisso da oposição com o processo eleitoral, apesar das condições
desiguais. A vontade do povo venezuelano deve ser respeitada. Obstáculos à participação de candidatos da oposição, deficiências no registro eleitoral e acesso desequilibrado à mídia contribuíram para condições eleitorais desiguais", afirmou Josep Borrel, chefe da diplomacia da União Europeia
Reeleito em 2018, Maduro não foi reconhecido, à época, como vencedor pela comunidade internacional e pela Organização dos Estados Americanos (OEA). Os Estados que reconheceram a vitória de Maduro foram Rússia, Cuba, Coreia do Norte, China e Nicarágua. Em fevereiro de 2019 mais de 50 países, entre eles Brasil, Canadá, Estados Unidos, Israel, Austrália, Japão e a maioria dos membros da União Europeia reconheceram Juan Guaidó como o presidente legítimo da Venezuela.
Fotos site Daily Mail
Até a Globo criticou as declarações a favor da Venezuela.
ResponderExcluirParabéns pelo seu posicionamento, Paulo de Tarso.
Que esse sofrimento do povo venezuelano acabe!
ResponderExcluirSofrimento do povo venezuelano e de toda América Latina com a utopia comunista que só quer escravizar e nivelar na pobreza absoluta 99% da população e aqui estamos indo pelo mesmo caminho infelizmente 👎
ResponderExcluirTerrível ver td isso. Empatou Venezuela 1x Brasil 1. Ima vergonha mundial
ResponderExcluirIsso mesmo
ExcluirOs canalhas despudorados e sem vergonha e sem caráter
ResponderExcluirdos tempos de
HERODES ESTÃO DE VOLTA.
MAS NÃO VENCERÃO A DEUS E A HUMANIDADE!
POR RIZODALVO MENEZES .
tempos de HERODES ESTÃO DE VOLTA.
Fruto da ganância e do poder da natureza humana q torna insana a pessoa q prova o veneno entitulado poder político !
ResponderExcluirInfelizmente acontecendo na Venezuela o que aconteceu com NOSSO BRASIL! Maduro e Lula são dois facínoras, que vieram ao mundo para propagarem o mau!!!!!
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