Saudade: Eva Wilma
Uma bailarina clássica, filha do alemão Otto Riefle Jr, católico com Luiza Carp, uma judia portenha de ascendência russa, que tornou-se uma das mais reverenciadas atrizes do Brasil. Eva Wilma Riefle interpretou personagens facilmente lembrados por quem a assistiu em cena, eram mulheres que faziam os holofotes seguirem a direção em que estivesse. Tinha uma veia cômica que somente ao olharmos para o rosto dela, o riso vinha com facilidade. Como naquele episódio de Os Normais em que sendo a mãe zelosa do personagem Rui tomou a decisão de convidar para um jantar a ex-namorada do filho com o intuito de torná-la definitivamente em nora. Sem comunicar os planos ao filhinho e muito menos à namorada do mesmo.
Com uma vida tão intensamente ligada às artes, teve dois casamentos com dois atores de teatro e de televisão. Com o primeiro, John Herbert, contracenou por 10 anos no seriado Alô Doçura. Com o segundo, Carlos Zara, também contracenou. Entre os diversos prêmios que conquistou, podemos citar o de Melhor Atriz da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), Molière, Sharp, Shell, Troféu Imprensa, além da Medalha Machado de Assis, conferida pela Academia Brasileira de Letras por serviços prestados à Cultura Brasileira.
Eva Wilma despediu-se do palco da vida às 22:08 horas desta noite de sábado, 15, em São Paulo, a mesma cidade onde nasceu em 14 de dezembro de 1933.
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Fez parte da história da televisão brasileira.
ResponderExcluirExcelente reportagem.Ramiro Berbert
ResponderExcluirUma atriz maravilhosa!
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